quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fonoaudiologia Escolar

A atuação do Fonoaudiólogo Escolar ou Educacional é diferente da atuação clínica. Podemos definir Fonoaudiologia Escolar ou Educacional como a atuação do Fonoaudiólogo na educação infantil, ensino fundamental, médio, especial e superior. Cabe ao Fonoaudiólogo “desenvolver ações, em parceria com os educadores, que contribuam para a promoção, aprimoramento, e prevenção de alterações dos aspectos relacionados à audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e que favoreçam e otimizem o processo de ensino e aprendizagem.” Resolução CFFa nº 309, de 01 de abril de 2005.                  
Na sua ação de promoção e aprimoramento de aspectos relacionados à audição, linguagem, motricidade oral e voz, o profissional fonoaudiólogo, é um importante colaborador auxiliando nos programas escolares de desenvolvimento de linguagem. Contribui com o desenvolvimento e aprimoramento da Linguagem Oral e Escrita, favorecendo a  aprendizagem de todos os alunos, aprimorando habilidades que eles já possuem e desenvolvendo novas capacidades.
O fonoaudiólogo dentro da escola não pode de atuar na área clínica, fazendo apenas o diagnóstico e não o tratamento, sendo assim, realiza o encaminhamento, quando necessário, á outros profissionais. É realizada a triagem, que diagnostica problemas de audição, avaliação de linguagem e motricidade.
 Segundo a Fonoaudióloga Ana Paula, que atua em um colégio de Porto Alegre, é de grande importância a atuação do fonoaudiólogo no meio escolar. Para ela é importante a intervenção fonoaudióloga em bebês e crianças até 4 anos. Seu trabalho inclui estimulação precoce, orientação aos professores e familiares. Juntamente à equipe de professores, ela realiza eventos de conscientização quanto ao uso da voz, uso adequado à fones de ouvido, e do trabalho fonoaudiológico.
O papel do fonoaudiólogo na educação
É importante a presença do fonoaudiólogo para atuar junto à crianças que apresentam dificuldades de linguagem oral o que poderá vir a interferir na sua alfabetização, ou que apresentam certas alterações na escrita envolvendo erros de natureza auditiva, sendo necessário as “triagens fonoaudiológicas” para detectar e prevenir problemas que futuramente podem interferir na aprendizagem escolar. Pode- se dizer que a rigor, essa atuação do fonoaudiólogo não é educacional, ela é clínica, predominantemente. É a fonoaudiologia clínica e não educacional, que acaba restringindo as reais possibilidades de atuação do fonoaudiólogo no meio escolar. Ele tem que fazer com que sua ação possa chegar a milhares de alunos, sem atuação terapêutica com cada um deles. Irá ajudá-los por meio de programas de desenvolvimento de linguagem, dos quais ele pode participar na elaboração. E sua ação deverá ser benéfica não só para aquele que eventualmente possa ter um problema, mas para todos, melhorando, ainda mais, suas habilidades em linguagem, quer oral, quer escrita.

A importância do fonoaudiólogo e de programas visando o desenvolvimento da linguagem oral e escrita fica mais evidente, pois sabemos que linguagem não se aprende, simplesmente, estudando livros de gramática. Habilidades de linguagem desenvolvem-se em situações de uso real, por meio das funções sociais que elas podem desempenhar. Tanto na escola como no dia a dia, todas as crianças necessitam vivenciar situações que permitam aprimorar habilidades que já possuem e desenvolver novas capacidades.


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